terça-feira, 17 de setembro de 2013

Abandono na praça central

  Olhei ao redor em busca de alguma informação, ou do paradeiro de meus amigos, que estavam ao meu lado a poucos minutos, sem sucesso. Estavamos em uma praça admirando uma estátua de um homem astuto, forte e de respeito. Ele olhava alguma coisa no horizonte.
  Parei por um segundo e pensei: "Talvez isso não seja um esquecimento por parte de meus companheiros, mas sim um jogo!".Decidi seguir na direção daquele belo par de olhos.
  Horas e horas, junto com placas indicando distâncias assustadoras até cidades vizinhas, algumas vezes até à países próximos.Meu celular seria o mais adequado nesta situação, por estar equipado com um programa de localização via foguete - você só precisaria enviar um sms que um foguete viria socorre-lo. - mas não funciona a distância e muito menos próximo a uma carteira com dados de seu usúario, que também seria bem utilizada.
  De repente uma luz se acendeu ao fim de uma curva.Era uma placa eletrônica divulgando a melhor jaca no espeto da região, e pelo tamanho deveria ter sido a melhor do país em questão, mas não funcionava mais em seu perfeito estado.Já tinha sido uma benção ela ter dado a graça de piscar naquele instante, revelando assim o paradeiro de meus amigos fujões.
  Sem esperar a fome, que ganhou proporções monstruosas durante o dia longo e de muita caminhada, me joguei em corrida ao encontro daqueles amigos com se fossem a salvação da lavoura.

Postado por Gian.

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